Um dia acreditamos que não tínhamos uma alma completa, apenas metade e que somente seríamos completos ao fundir nossas metades e uma alma única, cúmplice... Almas cúmplices.
segunda-feira, 24 de março de 2008
Quando a tive sob meu julgamento,
condenei-me pelo crime que havia no olhar.
Seus gestos de quase nunca
denunciaram a culpa.
a minha?...
a dela?...
- Desconhecida era a pena.
Ordenei-lhe a fuga.
Resistiu, pois sabia de mim.
Vieram as perguntas.
As fiz em outro tempo
em resposta ao seu corpo.
- Desconhecido também era o tempo.
Conjugavam-se o ontem e o agora,
o futuro ainda não existia.
Confessei os feitiços,
o arder das chamas,
o verbo aliciado pela carne desde o princípio.
A mim não coube recurso. Culpado.
Mantive-me prisioneiro do cárcere destino,
sob vigília,
para evitar a fuga.
Quando a tive sob meu julgamento,
condenei-me ao eterno amar.
Amor Bombom,
Condenado a distância e as vezes a ausência, mas nada me tira do peito o sentimento... nem a esperança, muito menos o querer.te.
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Um comentário:
Te queria ontem, te quero hoje, te quero para sempre... Amor meu tu és....
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