Anunciava-se já a sua presença. Céus!... Que força é esta, ávida de preliminares, incauta, que me faz por demais perturbada e despertos todos os meus sentidos?...
Quando não era eu, outrora, não beijaste até ao fim aquele que te tinha, e reconheceste em mim o olhar perdido, disperso no que passou.
Falei-te do que era, do que seria. Acreditaste e vieste serena, deixando-me entranhado na pele o tempo confuso, brando.
E desde então dançamos escondidas, rodeadas de gente, na casa posta à beira-rio. E no silencio, assim, sentada na cama, de ombros retidos para trás e pernas cruzadas em frente ao umbigo, subtrais-me os sentidos.
De peito elevado, estendido numa amplitude sem fim, respiras calma, arrastando contigo tudo em redor, ficando apenas tu.
Penduro o olhar nessa imagem e deixo-me conduzir por entre o fumo que realizas teu, que fazes confundir naquilo que sou. Que me ensinas a ser.
Não te demores. Corre para casa. Para mim já não quero senão o perfume da tua pele ao acordar.
do blog "amooutramulher"
Bombom,
Ainda sonho a cada dia sentir tua pele novamente... me lembro do perfume... do toque, e cada palavra tua ao meu ouvido, e dos beijos...estes nunca esquecerei, jamais.
<<És o meu amor>>
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