quarta-feira, 19 de março de 2008

Meu corpo pede teu corpo!

E pede com tanta avidez Que só de pensar-me em seus braços. Estremeço, vibro, enlouqueço de vez.

Meu corpo pede teu corpo! E no simples toque de nossas mãos. Sinto arrepios, solto faíscas Na exata medida da minha atração.

Meu corpo pede teu corpo! Meus lábios se abrem para os seus beijos. São toques, mordidas, suaves, vorazes. Teus lábios que sugam e devoram os meus.

Meu corpo pede teu corpo! Me aninho por inteira no seu peito. Me enrosco, me encosto, me aperto, me achego. Te quero, te puxo, te sinto.

Meu corpo pede teu corpo! São agora carícias atrevidas, sem pudor. São mãos que exploram ensandecidas. Nossos corpos que se entregam por amor.

Meu corpo pede teu corpo! Olhos nos olhos, fixos, perplexos, comovidos. Reluzem, brilham, explodem, espelham. Expressam toda a fúria dos desejos reprimidos.

Meu corpo pede teu corpo! E então estamos na mesma louca sintonia. Pulsando, vibrando, gritando de prazer. Em movimentos cósmicos, na mais completa alegria.
É tão grande, tão intenso nosso amor. Que o universo conspira silencioso ante nossos gritos.

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Um comentário:

Anônimo disse...

Delícia Minha,
"Olhos nos olhos, fixos, perplexos, comovidos. Reluzem, brilham, explodem, espelham."

Assim será... no ápice de nosso encontro de almas... olhos nos olhos... sentir que não é temporal nem espacial o encontro, é o mesmo de outras eras, passadas e futuras, e saber que tu me completas e eu a ti.

<< És o meu Amor>>