terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Desejo de Reencontro




Secam-me os lábios
Quando não estás,

Como o fogo
que se extingue
No monte…
Quando os pastores
regressam a casa.

Desaba o silêncio,

Sem álamos nem música,

Na luz que o ECLIPSE roubou

Neste corpo inerto que jaz sem ti.

A amargura do tempo,

Segundos que viram séculos

Mãos vazias, me aprisionam

Esperam as tuas

Na cela da ausência que sinto

Ficando o desejo,

Apenas ferve o que quero…

O perfume do encanto

Para que o dia chegue ao fim.

Quando olho o infinito,

Embalo em sonhos…

Vejo o teu rosto pintado no céu…

Na suavidade do toque

Que a minha imaginação conduz,

Nos fios do teu cabelo,

Que ondulam nas nuvens,

Preenchem o espaço

Inundam todo o meu corpo.

Assim fico,

Um morto-vivo, olhando o vazio…

Para que o tempo passe…

Passe… rapidamente

Neste desejo de reencontro.

Luiz F. Barreiro

Bombom,
Os dias sem poemas aqui escritos... todo o tempo longe, sem olhar nos olhos... e agora sem ouvir a voz logo cedo... tudo isso, só mostra que mesmo os maiores amores, os maiores problemas, as maiores mudanças na vida... apenas tentam esconder o sol por detrás de uma simples renda...impossível seria.

O desejo é sempre o mesmo... o carinho, a vontade de tua boca, ou a necessidade de tua imagem. Só tenho fotos e a lembrança, minha delícia... que decerto você não mais deseja ser. Mas eu sim, e enquanto houver em mim esperança, vida e sopro de vida... serei metade, incompleto até que você faça parte, seja a outra metade a completar a nossa alma.

És o meu amor...infinito amor.
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