Amaram o proibido, o que não lhes era devido,
Mas, mesmo assim, se amaram e muito,
De encontro com as impossibilidades
Do amor se frutificar.
Amaram-se dementes e crentes
Que o amor era o suficiente
Para amar com pressa, com a urgência
Daqueles que querem amar.
Na pressa desse amor
Se marcaram, se arranharam
De tanto neles se escreverem
Com as palavras e promessas
Que o amor pedia.
Se agarram de tal maneira
Que se alastraram neles mesmos
E nada mais pôde ser feito
Para os dois se soltarem.
Amaram-se na pressa desesperada,
Na urgência da vida e das horas que marcavam
Cada louco encontro que, ambos,
Não queriam mais se apartarem.
Desmaiaram um no outro
Eternamente de tanto se amarem.
Mariza Brasil
Urgentemente... me sinto precisar de ti, de tudo em você, acordei assim esta... e todas as manhãs....
<<És o meu amor>>
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