sábado, 23 de fevereiro de 2008

És o meu amor...


De noite, amada, amarra teu coração ao meu
e que eles no sonho derrotem
as trevas como um duplo tambor
combatendo no bosque
contra o espesso muro das folhas molhadas.

Noturna travessia, brasa negra do sonho.

Interceptando o fio das uvas terrestres
com pontualidade de um trem descabelado
que sombra e pedras frias sem cessar arrastasse.
Por isso, amor, amarra-me ao movimento puro,
à tenacidade que em teu peito bate.

Com as asas de um cisne submergido,
para que as perguntas estreladas do céu
responda nosso sonho com uma só chave,
com uma só porta fechada pela sombra.

3 comentários:

Anônimo disse...

Hola, no puedo hablar much Espanol pero me gusta su Web site.

Anônimo disse...

Hi, look here

Anônimo disse...

"Para sempre é muito tempo. O tempo não pára! Só a saudade é que faz as coisas pararem no tempo." Sempre volto ao nosso último encontro... Saudades demaissssssssssss

És meu amor....