domingo, 11 de maio de 2008

A fome de ti é tanta, amor,

e te mastigo tanto enquanto respiro,

que da solidez dentre as pernas tuas

ao vácuo dentre as pernas minhas,

-entre vens e vãos-

te como,

te sorvo,

engulo,

suspiro.

E por tanto querer-te assim, amor,

meu paladar só de ti se impregna,

tanto, que do mel da arvore tua,

tanto, que do fel da seiva minha,

-entre falos e lábios-

te beijo,

te sugo,

salivo,

deliro.

Morde-me a carne, a pétala, a alma,

lambo-te a pele, o caule, a calma,

delícia entre dentes, entre lábios, entrelinhas...

tuas cores, meus aromas, teus sabores,

sal no corpo... suores...

(con)sumo de ti em mim.

Ah, faminta e esfomeada fantasia,

meu des(a)tino é devorar-te

por entre toda essa poesia.



Amor,

Como sempre a distância, o tempo e as circunstâncias da vida tentam....em vão me fazer deixar de pensar em ti, não querer ficar pertinho de vc, ou desejar teus beijos... Nem sequer conseguem chegar perto de tal heresia, e eu descubro que tudo isso apenas aumenta do desejo de vc, cada vez mais, mais perto, mais quente, com mais << Chocolate>>.

<< És o meu amor>>.

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Um comentário:

Anônimo disse...

<< És meu amor >> << Saudade >>

<<< chocolate >>>