domingo, 27 de janeiro de 2008

Corro teu corpo com meus dedos.
Faço de teu corpo meu templo,
paro neste instante o tempo.
Desvendo tua beleza com minhas mãos.
Quero-te como sempre,
neste mesmo lugar, mesmo à minha frente.
Encontro em teus lábios minhas palavras.
Resgato do céu a lua,
faço d’uma estrela, estrela tua.
Conto-te mil histórias num beijo.
Com histórias de amor e paixão,
abro-te as portas d’este coração.
Recupero em teus olhos minhas forças,
como um guerreiro em demanda,
que longe de casa, perdido anda.
Sinto tua respiração em meu peito.
Guardo esse momento, de verdade,
para o viver mais tarde, com saudade.
Perco-te na luz da manha.
Vejo-te sair, batendo a porta.
Realizo, então, que a noite está morta.
Nada sobra senão memórias
de teu corpo e de ti.
Da noite em que te amei…
…da manha em que te perdi.



Um comentário:

Anônimo disse...

Quando sentires o vento tocar em teu rosto... lembre - se... são os meus lábios beijando - o em silêncio...

Te quero bemmmmmmmmmmmmm