Tua respiração me encrespa a pele,
arrepio em poros, derme adentro...
E eu, avesso ao (cala)frio, te esquento,
e te sopro de fora, do meio ao centro.
Se és de mim, minha, como prometes;
se ventas em mim teu desejo inteiro,
eu me rendo ao pólen, tua aragem,
e tremulo no ar, sob teu vento primeiro.
Tua brisa lasciva, meu fôlego incontido,
viração que nos despe de pudores...
Nos desnuda, nos exibe e desavessa,
e nos deixa vestidos apenas de amores...
Alma-metade minha,
Minha pele quer setir toda a sua pele, não ter segredos....descobrir cada poro, com a língua, as mãos, sentir teus perfumes, teus calores e teus frios.
Te quero amor, te quero, te quero.
<< Minh'alma ama a tua>>
Um comentário:
"Ah como te quero!
Abrir – me em flor, o desabrochar total de yoni
Para receber- te dentro de mim, selando um sagrado amor
Que remonta de tempos imemoriais
Poder tocar teu cabelos, tuas costas
Enlaçar minhas pernas nas tuas num ritmo harmonioso e perfeito
Beijar-te numa única respiração e pulsar
Olhar-te sempre nos olhos, criando a verdadeira ponte
Por onde cada um atravessa para dentro da alma
Do universo um do outro, até que a ponte se dissolva
No puro êxtase, onde ponte nenhuma mais é necessária
Pois nos tornamos parte um do outro..."
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