Tens o deserto apertado na mão,
a água a bater na janela.
Tens o peito lavado de aguarela.
És o pão de fumo
no despojo da noite escura.
És a levedura.
Cresces no desespero
dos dias simples rasgados.
Cavalgas a lua
que nos escuta encantados.
Sabes a mar.
Amor incontido na espuma,
maré irreverente.
Tens o sorriso de concha,
o transbordar repente.
Portada aberta
da tua pele vejo o mundo.
Estou em ti quando nele,
renasço em ti vagabundo.
És desigual de tão bela.
No teu deserto,
espreito à janela.
Amor-bombom,
Só quero dizer....assim...de leve e sem pressa...
<<És o meu amor>>
2 comentários:
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lindo trabalho, vida longa e perseverança! abs.
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